20/04/2016

2014, um ano de muitas emoções...

Oi, tudo bem com você! O ano de 2014 chegou na minha vida enfim, e quem diria, seria o ANO, não dizem que depois da tempestade o sol sempre aparece, pois é...
O ano começou com uma missão, que eu me modificasse, que eu repensasse tudo o que tinha feito de errado, colocasse minha cabeça no lugar e mudasse, tem uma frase de Einstein que diz: "Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual! " e não é que é verdade, como eu queria bons resultados se não sabia como fazê - los??!!?!?!? A pior coisa quando se está perdida, é não saber como e por onde ir, e era assim que eu me sentia, meu médico não sabia o que fazer comigo, como me guiar, afinal ele era clínico geral, e não endocrinologista e muito menos nutricionista, não o culpo, mas ele não soube me ajudar corretamente, é muito fácil você mandar a pessoa se esforçar, mas como fazer isso, já são outros quinhentos...por ele eu viveria o resto da vida comendo alface, repolho, acelga e tomando água, o que eu saiba ainda não virei um cavalo, ou coisa do tipo, isso não é vida...
Então eis que surge meu marido na história, quando se trabalha junto, as coisas fluem melhor, não acha? Pois ele sempre me soma, e não foi diferente, desde o inicio da diabetes em minha vida ele sempre se mostrou interessado, prestativo e disposto a me ajudar a enfrentar com calma, coragem e delicadeza, uma coisa que eu não conhecia direito e iria mudar minha vida por completo, e ele sempre esteve aqui, ao meu lado e até hoje, não mudou nada, foi ele quem havia lido sobre a contagem de carboidratos e me sugeriu que a fizesse, e confesso que não havia tentado antes, primeiro pela simples preguiça de ter de fazer contas e também porque não entendia direito como funcionava, sério, eu não entendia e pra mim, teria de fazer milhares de contas, que bagunçariam minha vida, meu tempo, enfim não queria, mas diante de tantos problemas que comecei a ter com a danada da diabetes e sem muitas alternativas, resolvi me arriscar e lá fui eu, somar, dividir e enfim achar a luz no fim do túnel, existe luz sim, basta você querer enxerga-la, lá no meio um brilho meio sem graça, que vai tomando força e fazendo você acreditar que é possível, que eu consigo...calma, estou chegando...Como disse em outro post fui proibida de fazer horas-extras no trabalho até que obtivesse resultados bons em meus exames médicos periódicos, a minha glicada estava em 12%, a médica da clínica na fábrica onde trabalho queria no mínimo 9% e foi bem direta, ou eu me esforçava para melhorar ou então eu ficaria sem horas-extras e ainda podendo ser internada, algumas pessoas me perguntavam se ela poderia agir assim ou havia exagero da parte dela, mas acredito que ela esteja certa, se acontecesse alguma coisa comigo dentro da fábrica, quem é responsável por mim é a fábrica e o que eles menos querem é alguém machucado, ferido ou doente trabalhando, e logicamente ela seria culpada por permitir que eu continuasse trabalhando como se não houvesse nenhum problema então ela tem total razão de estar pegando no meu pé, aliás ela não estava pegando no meu pé, ela estava salvando minha vida... Foram meses de muitas contagens, alguns estresses, muitos exercícios físicos, mas valeu muito a pena em Abril consegui enfim os 9.0% necessários para voltar a dizer que eu era "normal" novamente, foi uma luta, uma guerra, mas quem disse que viver é fácil?!?!!? Eu é que não fui...


                                                                                                                        Beijos na testa!!!

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